Lutou de armas na mão pela criação de Israel e foi sob o signo das armas que subiu na hierarquia do novo país. Na década de 80 tornou-se o homem da paz, que lhe valeu o Nobel. O percurso de um homem que foi deputado, ministro, chefe de Governo e Presidente e cuja vida se confunde com a do Estado de Israel

A ironia quis que Shimon Peres desse entrada no hospital de onde não mais sairia com vida após sofrer um acidente vascular no mesmo dia em que israelitas e palestinianos assinalavam o 23º aniversário dos Acordos de Oslo. Peres foi um dos artífices desse tratado, assinado nos jardins da Casa Branca a 13 de setembro de 1993, que devolveu a esperança à região e ao mundo e, ainda hoje, é invocado como solução para o interminável conflito. “Um erro”, sentenciaria poucos anos passados.
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Artigo publicado no “Expresso Online”, a 28 de setembro de 2016. Pode ser consultado aqui