Rússia diz que acusações de ataque visam justificar “potenciais ataques militares externos”

O Governo de Moscovo alertou ainda para “as mais graves consequências” que podem decorrer de uma “intervenção militar baseda em pretextos falsos”

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia considerou, este domingo que, as notícias relativas a um ataque com armas químicas levado a cabo por forças governamentais sírias, nos arredores de Damssco, são “falsas”.

“O objetivo destas especulações falsas, que não se baseiam em quaisquer factos, é dar cobertura a terroristas e à oposição radical irreconciliável, que se opõe a um entendimento político, e simultaneamente tentar justificar potenciais ataques militares externos”, defendeu o ministério russo da diplomacia, em comunicado.

O Governo de Moscovo alertou ainda para “as mais graves consequências” que podem decorrer de uma “intervenção militar baseda em pretextos falsos e fabricados na Síria, onde os efetivos russos estão a pedido do Governo legítimo” e que, a acontecer, será “absolutamente inaceitável”.

No Twitter, Dmitry Polyanskiy, vice Primeiro Representante Permanente da Rússia nas Nações Unidas denunciou “uma provocação” preparada pelos “terroristas entrincheirados” em Duma, “com a ajuda dos Capacetes Brancos”.

“Eu faço uma pergunta simples: por que razão as forças sírias, que têm a iniciativa militar e que em breve libertarão completamente Duma, têm necessidade de usar armas químicas, mesmo que as tivessem, o que Damasco nega? Não tem lógica! Pelo contrário, os terroristas têm todas as razões para encenar uma provocação destas para atrair atenção. Métodos sujos, como antes!”

Artigo publicado no “Expresso Online”, a 8 de abril de 2018. Pode ser consultado aqui

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