Fotogaleria. Pelas ruas de Pyongyang, a capital do país mais fechado à face da Terra

O desanuviamento na Península Coreana tem permitido visitas à Coreia do Norte por parte de repórteres estrangeiros e, consequentemente, uma “espreitadela” demorada sobre a capital do país. Tiradas durante o mês de setembro, estas 30 fotos ajudam a levantar o véu sobre uma das cidades mais desconhecidas do mundo

Num país fechado como a Coreia do Norte, onde só se entra a partir da China, percorrer as ruas da sua capital — ainda que apenas através de fotografias — não é um exercício frequentemente acessível. As imagens da cidade não abundam, muito menos aquelas que registam as rotinas dos seus habitantes.

A recente visita do Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, a Pyongyang — para a terceira cimeira intercoreana do ano com o homólogo norte-coreano — permitiu um olhar demorado sobre a cidade. Entre 18 e 20 de setembro, a cimeira entre Moon Jae-in e Kim Jong-un foi coberta por repórteres sul-coreanos de 15 órgãos de informação — jornalistas estrangeiros, mesmo os que trabalham a partir de Seul, ficaram de fora. Anteriormente, no início do mês, o Governo norte-coreano organizara uma visita para jornalistas estrangeiros, por ocasião do 70º aniversário da fundação do país.

Essas “espreitadelas” permitiram a captação de imagens “frescas” de Pyongyang, reveladoras de uma cidade tranquila, ordeira e limpa, com edifícios coloridos e sem congestionamentos de trânsito. Mostram também crianças sorridentes e adultos compenetrados na vida, como em qualquer parte do mundo. E também uma dinastia omnipresente: os Kim, que governam a Coreia do Norte há exatamente 70 anos.

Nas ruas, há retratos abundantes de Kim Il-sung (líder entre 1948 e 1994) e Kim Jong-il (1994-2011) — avô e pai do líder atual — que os norte-coreanos reverenciam com vénias. Já os turistas ocidentais — porque também os há em Pyongyang — não resistem às “selfies” naquele improvável destino de férias.

FOTOS EM FALTA

6. O Arco do Triunfo norte-coreano, comemorativo da resistência coreana ao Japão, entre 1925 e 1945 ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES – FALTA ESTA FOTO!!!

17. Aula de canto para futuras professoras, numa faculdade de Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS – FALTA ESTA FOTO!!!

Militar norte-coreano à saída do Museu de História Natural, em Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Vista sobre a capital norte-coreana, onde se estima que vivam cerca de 2,5 milhões de pessoas ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Trabalhadoras de uma fiação, em Pyongyang ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Carruagem do metro da capital norte-coreana Trabalhadoras de uma fiação, em Pyongyang ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Restaurante no centro de Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Polícia-sinaleiro norte-coreano. Há muitos em Pyongyang, apesar de o trânsito não ser intenso PYEONGYANG PRESS CORPS / GETTY IMAGES
Crianças patinam num parque da cidade ED JONES / AFP / GETTY IMAGES
Um baloiço com a forma de um míssil e aviões, num jardim de infância da capital da Coreia do Norte DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Pyongyang é banhada pelo rio Taedong ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Banda feminina anima o jantar a bordo de um restaurante flutuante, no rio Taedong ED JONES / AFP / GETTY IMAGES
Arranha-céus coloridos, em Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS
É na Praça Kim Il-sung que se realizam as vistosas e impressionantes paradas militares norte-coreanas PYEONGYANG PRESS CORPS / GETTY IMAGES
Uma norte-coreana produz sabonetes, numa fábrica de Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Numa fábrica de cosméticos, três mulheres produzem pincéis ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Empregadas de uma fábrica de seda gozam de um momento de descanso, numa piscina DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Alunas do ensino superior usam óculos de realidade virtual, durante uma aula DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Esta norte-corena trabalha como guarda à entrada de uma fábrica DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Hora de ponta na estação Puhung, no metro de Pyongyang ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Guarda na estação de Puhung ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Autocarro elétrico, numa rua da capital da Coreia do Norte ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
À espera do autocarro, numa paragem de Pyongyang PYEONGYANG PRESS CORPS / GETTY IMAGES
Na capital norte-coreana, a bicicleta é um meio de transporte popular ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Os retratos do avô e do pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong-un, proliferam por toda a capital ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
Convidados de um casamento, com os noivos ao centro, curvam-se diante de duas estátuas em bronze de Kim Il-sung e Kim Jong-il DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Ao fundo, a Torre Juche, um dos monumentos icónicos de Pyongyang DANISH SIDDIQUI / REUTERS
Dois turistas tiram uma “selfie”, no miradouro da Torre Juche ALEXANDER DEMIANCHUK / TASS / GETTY IMAGES
A noite cai em Pyongyang, a Torre Juche ilumina-se e, junto ao rio, um homem navega pela internet norte-coreana DANISH SIDDIQUI / REUTERS
A 19 de setembro, muitos habitantes de Pyongyang pararam para fixar atenções em ecrãs que transmitiam notícias sobre a cimeira intercoreana que decorria na cidade. A reunificação é uma esperança permanente Kim WON JIN / AFP / GETTY IMAGES

Artigo publicado no “Expresso Online”, a 25 de setembro de 2018. Pode ser consultado aqui

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