Não pertencem aos chamados grupos de risco, mas o novo coronavírus virou-lhes a vida do avesso. Sem poderem ir à escola nem ao parque perto de casa, as crianças são vítimas colaterais da pandemia
ÍNDIA. As máscaras complicam os afetos mas os olhos revelam que estão sorridentes. Mãe e filha estão na fila à espera de serem testadas à covid-19, num bairro pobre de Bombaím INDRANIL MUKHERJEE / AFP / GETTY IMAGESREINO UNIDO. Na cidade inglesa de Newcastle-under-Lyme, uma criança assoma-se à porta de casa para participar numa homenagem aos profissionais de saúde GARETH COPLEY / GETTY IMAGESGRÉCIA. Estas crianças desacompanhadas, que viviam em campos de refugiados, acabam de chegar de autocarro ao aeroporto de Atenas para serem transferidas de avião para a Alemanha COSTAS BALTAS / REUTERSCHINA. Os passeios de trotinete voltaram a este parque da cidade de Xangai, agora com máscaras YVES DEAN / GETTY IMAGESCOLÔMBIA. A pandemia matou o sonho de uma vida melhor a esta migrante venezuelana, prestes a regressar voluntariamente ao seu país, com o seu bebé LUIS ROBAYO / AFP / GETTY IMAGESSRI LANKA. Ao colo do pai, uma menina entra na Igreja de São Sebastião, em Negombo, onde a 21 de abril do ano passado (dia de Páscoa) ocorreu um ataque terrorista LAKRUWAN WANNIARACHCHI / AFP / GETTY IMAGESUCRÂNIA. A interação com a escultura, em Kiev, fica adiada para quando não houver perigo por perto SERGEI SUPINSKY / AFP / GETTY IMAGESESPANHA. A escola deste menino passou a ser a sua casa, em Madrid EDUARDO PARRA / GETTY IMAGESIRAQUE. Profissionais de saúde e voluntários dão prendas a crianças que recuperaram da covid-19, num hospital de Najaf ALAA AL-MARJANI / REUTERSDINAMARCA. Ao primeiro dia de reabertura das escolas, a 15 de abril, uma professora de música de uma escola pública de Randers optou por dar a aula ao ar livre BO AMSTRUP / AFP / GETTY IMAGESTAILÂNDIA. Nas mãos desta menina de Banguecoque, a máscara não é mais do que um brinquedo ATHIT PERAWONGMETHA / REUTERSRÚSSIA. Nesta escola da aldeia de Nezhino, 40 km para norte de Vladivostok, a escola já reabriu, mas as aulas não são como anteriormente YURI SMITYUK / GETTY IMAGESPALESTINA. Na Faixa de Gaza, o coronavírus ganhou vida e tenta divertir as crianças MOHAMMED ABED / AFP / GETTY IMAGESEUA. Agendada para 20 de abril, a Maratona de Boston foi adiada para setembro. Mas Lisa Wyman, que a corre desde 2002, não resistiu a “cortar a meta” no dia previsto para a prova, para alegria dois filhos SUZANNE KREITER / GETTY IMAGESEGITO. No Cairo, um palhaço atua para crianças e jovens, numa ação de sensibilização para o uso da máscara MOHAMED ABD EL GHANY / REUTERSHONDURAS. Deportado do México, este menino é levado de autocarro para cumprir quarentena, após chegar ao aeroporto de Tegucigalpa ORLANDO SIERRA / AFP / GETTY IMAGESINDONÉSIA. Com as escolas encerradas, esta mulher é a “professora” das duas filhas em casa, na cidade de Yogyakarta ULET IFANSASTI / GETTY IMAGESFRANÇA. Em Bordéus, uma criança lê um livro à janela. Pelo menos até 11 de maio, por determinação das autoridades, não irá à escola FABIEN PALLUEAU / GETTY IMAGESEQUADOR. Pai e filhos jogam futebol na rua, em Parroquia San José de Minas, quase a 100 km de Quito. Todos usam máscara FRANKLIN JÁCOME / GETTY IMAGESALEMANHA. Sem poder ir à escola nem brincar nos parques públicos, em Berlim, as horas de brincadeira dentro do quarto eternizam-se ABDULHAMID HOSBAS / GETTY IMAGESSÍRIA. Num campo de deslocados internos a norte de Idlib, decorre uma ação de sensibilização em relação ao novo coronavírus. Dentro de círculos, estas crianças treinam a distância social KHALIL ASHAWI / REUTERSBRASIL. Felicidade sem fim, que as máscaras não atrapalham, no Aglomerado da Serra, a maior favela de Minas Gerais, Belo Horizonte PEDRO VILELA / GETTY IMAGES
Artigo publicado no “Expresso Online”, a 23 de abril de 2020. Pode ser consultado aqui
Jornalista de Internacional no "Expresso". A cada artigo que escrevo, passo a olhar para o mundo de forma diferente. Acho que é isso que me apaixona no jornalismo.