Na Guatemala e em El Salvador há trapos brancos pendurados nas casas a sinalizar falta de alimentos — na Colômbia são vermelhos. A pandemia de covid-19 confinou em casa milhões de pessoas que viviam com o rendimento do dia. Da Colômbia à África do Sul, há filas de gente desesperada por um prato de comida
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ÁFRICA DO SUL. Um menino carrega embalagens com alimentos, distribuídas pela associação Hunger has no Religion (A fome não tem religião), em Joanesburgo MARCO LONGARI / AFP / GETTY IMAGESCHILE. Pamela Fernandez está na fila para encher a panela com comida para o seu agregado familiar (“três adultos e quatro crianças”), numa cozinha comunitária de Santiago do Chile IVAN ALVARADO / REUTERSFILIPINAS. Após ficarem sem trabalho por causa da pandemia, dezenas de pessoas esperam em Paranaque, zona metropolitana de Manila, para receber refeições antes de serem transportados, gratuitamente, para as suas regiões EZRA ACAYAN / GETTY IMAGESPARAGUAI. Distribuição de alimentos num descampado, na cidade de Luque NORBERTO DUARTE / AFP / GETTY IMAGESBRASIL. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor reflete um drama atual no país PILAR OLIVARES / REUTERSCOLÔMBIA. Uma bandeira vermelha alerta para a falta de comida nesta casa, em Ciudad Bolivar, a sul de Bogotá RAUL ARBOLEDA / AFP / GETTY IMAGESEL SALVADOR. Entre os salvadorenhos, as bandeiras que se agitam para sinalizar situações de fome são brancas, como neste barraco, na cidade de Soyapango JOSE CABEZAS / REUTERSBOLÍVIA. Estas mulheres aguardam a sua vez no exterior de um banco, em El Alto, para levantar um subsídio atribuído pelo Governo às famílias mais vulneráveis AIZAR RALDES / AFP / GETTY IMAGESEUA. Em Brooklyn, uma fila de pessoas aguarda a sua vez para levar para casa comida gratuita, distribuída no âmbito da iniciativa Campanha Contra a Fome LEV RADIN / GETTY IMAGESHONDURAS. “Temos fome, ajudem-nos”, suplica este casal, na berma da Avenida das Forças Armadas, em Tegucigalpa ORLANDO SIERRA / AFP / GETTY IMAGESGUATEMALA. Na berma da autoestrada, em Villa Nueva, a sul da Cidade de Guatemala, acena-se com farrapos brancos para pedir comida JOHAN ORDONEZ / AFP / GETTY IMAGESBULGÁRIA. Voluntários distribuem sacos com alimentos doados pela organização norueguesa Europe in Focus a moradores carenciados, nos arredores de Sófia JODI HILTON / GETTY IMAGESPERU. Mulheres de Pamplona Alta, arredores de Lima, mantêm a distância social enquanto esperam pela distribuição de sopa ERNESTO BENAVIDES / AFP / GETTY IMAGESARGENTINA. “Quarentena sem fome”, pede-se nesta manifesação, em Buenos Aires, pedindo apoios para os mais vulneráveis AGUSTIN MARCARIAN / REUTERSESPANHA. Nesta fila, aguarda-se pela distribuição de comida, na paróquia San Ramon Nonato, em Madrid SUSANA VERA / REUTERSPORTUGAL. Uma voluntária sai da Cooperativa Mula, no Barreiro, onde funciona uma cantina social, para ir entregar refeições, enquanto uma mulher chega para pedir comida PEDRO GOMES / GETTY IMAGESÍNDIA. Duas filas paralelas de pessoas necessitadas serpenteiam dentro das instalações de um centro de distribuição de comida, em Chandigarh RAVI KUMAR / GETTY IMAGESEQUADOR. Uma funcionária do Ministério da Economia e da Inclusão Social entrega uma caixa com alimentos a uma família carenciada, em La Bota, norte de Quito CRISTINA VEGA RHOR / AFP / GETTY IMAGESMÉXICO. “Morro de fome, não do coronavírus”, diz esta artesã da cidade de Oaxaca que ficou sem trabalho, num protesto em frente à sede do Governo, na Cidade do México HENRY ROMERO / REUTERSUCRÂNIA. Pobres e sem-abrigo confortam-se com uma sopa, no centro de Kiev PAVLO GONCHAR / GETTY IMAGESBANGLADESH. A pandemia acentuou as necessidades, como o revela esta fila de mulheres que agradam pela distribuição de bens, em Daca MAMUNUR RASHID / GETTY IMAGESVENEZUELA. “Fome!”, lê-se neste grafíti, em Caracas FEDERICO PARRA / AFP / GETTY IMAGES
Artigo publicado no “Expresso Online”, a 13 de junho de 2020. Pode ser consultado aqui
Jornalista de Internacional no "Expresso". A cada artigo que escrevo, passo a olhar para o mundo de forma diferente. Acho que é isso que me apaixona no jornalismo.