Os hospitais não têm espaço para todas as pessoas infetadas com o coronavírus e que necessitam de assistência. Por todo o mundo, da Guatemala às Filipinas, improvisam-se estruturas de saúde em recintos culturais e desportivos, feiras e centros comerciais. Onde antes havia sorrisos e aplausos, há agora médicos, doentes e material médico
ESPANHA. O Centro de Feiras e Congressos de Madrid (IFEMA) está transformado num grande hospital de campanha para doentes com covid-19 REUTERSBULGÁRIA. Militar da Marinha participa num exercício no interior do Palácio da Cultura e Desporto, da cidade de Varna PETKO MOMCHILOV / GETTY IMAGESARGENTINA. Um funcionário municipal de La Plata prepara camas nas instalações do parque de diversões infantil República de los Niños RONALDO SCHEMIDT / AFP / GETTY IMAGESALEMANHA. Este antigo abrigo para refugiados foi convertido num centro de atendimento a doentes infetados com o coronavírus, na cidade de Muehlheim LARS BARON / GETTY IMAGESGUATEMALA. Funcionários do Ministério da Saúde montam um hospital temporário no Parque Industrial da Cidade da Guatemala JOHAN ORDONEZ / AFP / GETTY IMAGESINDONÉSIA. Militares adaptam um navio-hospital mobilizado para participar na operação de resgate de indonésios a bordo de um cruzeiro, na cidade de Surabaya JUNI KRISWANTO / AFP / GETTY IMAGESFILIPINAS. Camas e cadeiras instaladas num salão de eventos para acomodar pessoas à espera de fazer o teste ao coronavírus ROLEX DELA PENA / EPASÉRVIA. Pessoal militar trabalha para adaptar o recinto da Feira de Belgrado VLADIMIR ZIVOJINOVIC / AFP / GETTY IMAGESIRÃO. Camas montadas numa zona do centro comercial Iran Mall, a noroeste de Teerão AFP / GETTY IMAGESPOLÓNIA. Este hospital da cidade de Wroclaw necessitou de montar um espaço exterior para acolher pacientes KRZYSZTOF CWIK / REUTERSÁUSTRIA. Quartos para dois pacientes, num hospital improvisado em Viena GEORG HOCHMUTH / REUTERSÍNDIA. Início dos trabalhos de montagem de um espaço para cumprimento de quarentena, nos arredores da cidade de Calcutá RUPAK DE CHOWDHURI / REUTERSNo Chile, as eleições para a Assembleia Constituinte foram adiadas para outubro EPACHINA. As camas vazias dentro do pavilhão de desportos de Wuhan indiciam boas notícias, na cidade de onde partiu o surto de coronavírus AFP / GETTY IMAGESEUA. Apesar da resistência do Presidente Donald Trump em atacar o problema, em Nova Iorque, a cidade mais afetada no país, arregaça-se as mangas para instalar um hospital no Centro de Convenções Javits SPENCER PLATT / GETTY IMAGESITÁLIA. Neste hospital de Bréscia, na martirizada província da Lombardia, aproveita-se todos os cantos para assistir doentes, mesmo os espaços não equipados para tal MIGUEL MEDINA / AFP / GETTY IMAGESBRASIL. No Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, começa-se a montar uma estrutura de emergência com capacidade para 2000 camas MIGUEL SCHINCARIOL / GETTY IMAGESCOLÔMBIA. Civis e militares colocam camas no interior de uma tenda, em Bogotá, antes do país iniciar 20 dias de quarentena, decretados pelo governo GUILLERMO LEGARIA SCHWEIZER / GETTY IMAGESMYANMAR. Este jovem voluntariou-se para trabalhar nesta unidade para cidadãos regressados do estrangeiro, que ficarão em quarentena, no Estádio Indoor Thein Phyu, em Rangum SHWE PAW MYA TIN / GETTY IMAGESFRANÇA. Estas camas instaladas dentro do Palácio de Festivais de Cannes não acolhem doentes, mas antes sem-abrigo e outras pessoas vulneráveis à pandemia ERIC GAILLARD / REUTERSESLOVÉNIA. Tendas com capacidade para 120 camas, erguidas pelo Exército, no Quartel Edvard Peperko, em Liubliana IGOR KUPLJENIK / EPASÍRIA. Num país onde as armas ainda não se calaram e onde já há casos de covid-19, um membro dos chamados Capacetes Brancos desinfeta uma cama, na cidade de Idlib ANAS ALKHARBOUTLI / GETTY IMAGES
Artigo publicado no “Expresso Online”, a 27 de março de 2020. Pode ser consultado aqui
Jornalista de Internacional no "Expresso". A cada artigo que escrevo, passo a olhar para o mundo de forma diferente. Acho que é isso que me apaixona no jornalismo.