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Cristiano Ronaldo, o novo avançado da ambição internacional da Arábia Saudita

A Arábia Saudita quer enterrar de vez a imagem negativa que a persegue fora de portas e conta com o prestígio de Cristiano Ronaldo para consegui-lo. Esta parceria pode atravessar-se na corrida de Portugal ao Mundial de 2030

A transferência de Cristiano Ronaldo (CR7) para o clube Al-Nassr, da Arábia Saudita, aos 38 anos, pode soar a princípio do fim da carreira de um futebolista extraordinário que recebeu por cinco vezes a Bola de Ouro, troféu que consagra o melhor jogador do mundo. Para o país que o acolheu, contudo, Ronaldo é a esperança de uma grande transformação.

Entre a visibilidade que veio dar ao campeonato saudita e a animação que gera no seio de uma população de 35 milhões, em que 70% têm menos de 35 anos, Ronaldo contribui, pela positiva, para a afirmação internacional de um país agastado por uma imagem ultraconservadora e desrespeitadora dos direitos humanos e por um estatuto que depende, em exclusivo, da abundância de petróleo.

“Julgo que a ida de Ronaldo para a Arábia Saudita é uma mistura de soft power e exercício de marketing, dois conceitos que estão ligados entre si”, comenta ao Expresso David Roberts, professor no King’s College de Londres. “Diz respeito a um reposicionamento mais vasto da Arábia Saudita e à tentativa de criar uma narrativa fundamentalmente diferente, que a afaste de questões negativas e de imagens do passado” e conduza o país “em direção a um sentimento popular inequívoco mais positivo”. Para este perito em assuntos do Médio Oriente, “Ronaldo é muito importante nesse novo pensamento”.

A arma da imagem

Nos manuais de Ciência Política, soft power (poder brando) é um conceito que remete para a capacidade de influência de um país por via do exemplo, dos valores e da aposta em áreas como a cultura e o desporto. Por contraponto, o hard power (poder duro) é o recurso a meios coercivos, sejam militares ou económicos, como as sanções.

“Acredito que a Arábia Saudita esteja a investir no desporto porque reconhece que um país não pode confiar apenas no hard power. Também precisa de soft power para manter boas relações com outros países”, diz ao Expresso Danyel Reiche, professor na Universidade de Georgetown no Qatar. “Por isso, reconhece que os poderes militar e económico não bastam e que também precisa de investir na sua imagem.”

Pelo respeito que conquistou dentro e fora dos relvados, CR7 é uma extraordinária ferramenta de soft power para um país desesperado por reabilitar a sua imagem, degradada nos últimos anos pela campanha de bombardeamentos no Iémen e, sobretudo, pelo caso de Jamal Khashoggi, jornalista saudita crítico do regime que foi assassinado e desmembrado no interior do consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia.

A investigação ao crime implicou diretamente o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman (MbS), homem forte do reino e principal mentor de um amplo programa de reformas com que o país se quer abrir ao mundo e no qual CR7 pode ser um peão importante.

Do Newcastle à Fórmula 1

“Ronaldo reflete a mudança na política de poder, que conta não apenas com o hard power, mas passa a visar também o soft power”, diz Reiche. Na área do desporto, “os investimentos começaram antes de Ronaldo, com os jogos [de futebol] referentes às Supertaças de Espanha e de Itália a realizarem-se na Arábia Saudita” e a compra do Newcastle United F.C., clube tradicional inglês, por um fundo de investimentos pertencente à família real saudita.

O país investiu também nos desportos motorizados, passando a acolher o mítico rali Dacar em 2020 e, no ano seguinte, inscrevendo uma corrida no calendário de Fórmula 1, o Grande Prémio de Jeddah, que este ano se realiza a 19 de março. Em 2022, a Arábia Saudita criou o torneio LIV Series, uma espécie de superliga do golfe.

Desde que foi lançada em 2016, a estratégia “Visão 2030” — o tal plano de reformas — tem por objetivo primordial diversificar a economia saudita e reduzir a dependência do reino relativamente à indústria do petróleo, impulsionando, por exemplo, o sector do turismo.

Em paralelo, o programa tem implícito o objetivo de aliviar o controlo wahabita — doutrina religiosa ultraconservadora, austera e puritana, que é religião oficial do Estado — sobre a sociedade. O fim da proibição de as mulheres conduzirem, em 2018, foi uma das medidas mais simbólicas e mediáticas, bem como a autorização da entrada das cidadãs sauditas nos estádios de futebol.

Concubinato é ilegal, mas…

Neste capítulo, a presença de Ronaldo e família na Arábia Saudita é desafiante. Tanto quanto se sabe, o futebolista não é casado com a companheira e o concubinato é prática interdita no reino. Os analistas ouvidos pelo Expresso desvalorizam essa condição, realçando o percurso que a Arábia Saudita vem trilhando em matéria social.

“Se é verdade que Cristiano e a sua companheira não são casados, não vejo que isso seja problema. O atual Governo saudita indicou de várias formas que está a tentar romper com o passado e não se importa com essas abordagens conservadoras da velha guarda”, diz Roberts, autor do livro “Qatar: Securing the Global Ambitions of a City State”.

“O Governo muda as políticas e retira poderes e influência às crenças religiosas e afins. Nesse sentido, mesmo que a lei não seja consentânea com a realidade, não me parece que isso seja uma preocupação” para as autoridades sauditas, acrescenta o docente.

A tolerância de que Ronaldo beneficia no que respeita à sua condição matrimonial vem em linha com uma lei adotada em 2019, que passou a permitir que turistas estrangeiros solteiros partilhem um quarto de hotel, e que levou as autoridades a fecharem os olhos a algumas dinâmicas dos habitantes estrangeiros.

“O relaxamento das normas sociais não começa com o facto de Ronaldo morar com a sua companheira sem serem casados”, diz Reiche, investigador nas áreas do desporto, política e sociedade. “Há muitas mudanças sociais em curso na Arábia Saudita e o desmantelamento da polícia religiosa em 2016 foi, na minha opinião, a maior de todas.”

Abaya niqab já não são obrigatórios

Formada na década de 1940, a chamada Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício destruía instrumentos musicais, invadia salões de beleza, rapava cabeças, chicoteava pessoas e queimava livros. Difícil é imaginar como atuaria perante um casal com um estilo de vida e exposição mediática que vão além do que é aceite na Arábia Saudita, ainda que o uso da abaya (túnica comprida) e do niqab (véu quase integral) já não seja obrigatório em público para as mulheres.

Roberts não acredita no potencial de contestação social que a falta de sincronia entre o quotidiano de Ronaldo e a realidade saudita possa originar. “Não acho que o Governo saudita sinta pressão de movimentos sociais dentro do país. É muito controlado e controlador, está aos comandos da narrativa.”

A nova estrela do Al-Nassr F.C. (“A Vitória”, em árabe), um dos principais clubes de Riade, é campeão dentro e fora dos relvados. Ronaldo tem mais de 550 milhões de seguidores na rede social Instagram, mais de 160 milhões no Facebook e quase 108 milhões no Twitter.

A sua companheira, a influencer argentina Georgina Rodriguez, é seguida por cerca de 47 milhões de pessoas no Instagram. Se, em público, “Gio” procura primar pela discrição, nas redes sociais posa para as selfies com a ousadia de sempre.

Através das redes sociais, o casal funciona como vitrina para sinais de mudança no país que é o guardião dos dois principais lugares santos do Islão — as mesquitas de Meca e de Medina.

Acusações de sportswashing

A 3 de janeiro, quando foi apresentado em Riade, o próprio CR7 reclamou um papel nesse processo. “Tive muitas oportunidades… Muitos clubes tentaram contratar-me, mas dei a minha palavra a este clube para desenvolver não só o futebol, mas outras áreas deste país fantástico”, disse na conferência de imprensa.

“Quero dar uma visão diferente deste clube e deste país. É por isso que aproveitei esta oportunidade.”

A opção do futebolista português pela Arábia Saudita, Estado não muito cotado nos rankings de respeito pelos direitos humanos, motivou a Amnistia Internacional a emitir um comunicado ao estilo de apelo.

“Cristiano Ronaldo não devia permitir que a sua fama e estatuto de celebridade se tornem uma ferramenta saudita de sportswashing [uso do desporto para melhorar a reputação e mascarar ações merecedoras de condenação]. Devia usar o seu tempo no Al-Nassr para falar sobre a miríade de problemas com os direitos humanos no país.”

Circunscrevendo o impacto do português ao sector desportivo, Ronaldo pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da modalidade no reino e noutros países árabes, à semelhança da importância de Pelé no aumento da popularidade do soccer nos Estados Unidos. O “rei” jogou no Cosmos de Nova Iorque entre 1975 e 1977 — os Estados Unidos organizam o Mundial em 1994.

A Arábia Saudita não parece disposta a esperar tanto pelo seu momento. Depois de o futebol ao mais alto nível ter chegado ao Golfo Pérsico com o Mundial no Qatar, em 2022, a Arábia Saudita parece ansiosa por também acolher esse torneio.

Notícias recentes dão conta de que o reino terá sondado o Egito e a Grécia no sentido de uma candidatura conjunta ao Mundial de 2030. Com o anúncio do(s) país(es) organizador(es) previsto para o próximo ano, uma candidatura saudita poderia robustecer-se com o apoio de Ronaldo.

Ronaldo contra Portugal?

“Não tenho a certeza de que 2030 seja hipótese realista para a Arábia Saudita, já que acaba de realizar-se um Campeonato do Mundo no Qatar”, diz Reiche. “Mas é certo que a Arábia Saudita quer ter o seu Mundial um dia, mesmo que não seja em 2030.”

A eventualidade de Ronaldo se tornar uma espécie de embaixador do projeto colocá-lo-ia em rota de colisão com as pretensões de Portugal, que já está na corrida em conjunto com Espanha e Ucrânia.

“É provável que, se a Arábia Saudita lançar uma candidatura ao Mundial de 2030, vá querer que Cristiano desempenhe um papel fundamental nisso, obviamente”, diz Roberts. Em relação à possibilidade de ir contra o seu país, “acontece o mesmo com Messi, suspeito que fosse um momento estranho para ambos”.

Lionel Messi entra em campo porque também a Argentina está na corrida pelo Mundial de 2030, num projeto conjunto com Uruguai, Chile e Paraguai. O astro argentino é ainda embaixador da campanha Visit Saudi, do Turismo da Arábia Saudita. Se esta concorrer ao Mundial de 2030, é bem possível que Ronaldo e Messi passem, por fim, a fazer parte da mesma equipa… saudita.

(FOTO A 22 de fevereiro de 2023, Cristiano Ronaldo associou-se às comemorações do Dia da Fundação do reino TWITTER DO AL-NASSR)

Artigo publicado no “Expresso Online”, a 8 de março de 2023, e na Tribuna Expresso, a 12 de março de 2023. Pode ser consultado aqui e aqui

Ronaldo ou Messi? Estas 30 fotos mostram que não há necessidade de optar

Ronaldo e Messi estão fora da final da Champions, uma prova onde, ano após ano, não páram de deslumbrar. A ausência não passará despercebida a milhões de adeptos em todo o mundo que acompanham esta rivalidade, de forma mais ou menos apaixonada

Nem Cristiano Ronaldo nem Lionel Messi. Nenhum dos dois magos da bola estará na final da Liga dos Campeões a 1 de junho, em Madrid. No histórico da competição é preciso recuar até à época de 2012/2013 para encontrarmos esta dupla ausência no jogo final de uma prova onde um e outro não páram de surpreender.

Se esta época fica marcada pelo golaço do argentino frente ao Liverpool, na primeira mão das meias-finais, no ano passado foi o português a assinar um dos momentos mais fantásticos da prova com um golo marcado com pontapé de bicicleta, ainda pelo Real Madrid contra a sua atual Juventus.

Sempre que um ou outro deslumbra, inevitavelmente as redes sociais incendeiam-se a discutir qual deles é o melhor. Esta fotogaleria mostra que a admiração por CR7 e Messi é universal e que talvez seja um desperdício de tempo discutir se um é melhor do que o outro.

FOTOGALERIA

Ronaldo e Messi, uma dupla presente no universo de graúdos e de miúdos, como esta menina de Valência, Espanha MANUEL QUEIMADELOS ALONSO / GETTY IMAGES
Nesta assembleia de voto na cidade indonésia de Surabaya, as duas estrelas são usadas como “isco” para atrair eleitores JUNI KRISWANTO / AFP / GETTY IMAGES
Mural dedicado a Messi, Neymar e Cristiano, na favela Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, Brasil YASUYOSHI CHIBA / AFP / GETTY IMAGES
Durante uma aula de culinária, na cidade chinesa de Shenyang, esculpem-se melancias e os dois futebolistas servem de modelo SHENG LI / REUTERS
Recortes em papel da autoria da artista chinesa Feng Shiping GETTY IMAGES
No Museu de Cera Madame Tussauds, na cidade indiana de Nova Deli SAJJAD HUSSAIN / AFP / GETTY IMAGES
Na cidade onde Messi é “rei”, Barcelona, uma obra do artista italiano Salva Tvboy celebra “o amor cego” LLUIS GENE / AFP / GETTY IMAGES
Parque de diversões feito de palha, numa propriedade agrícola, na cidade russa de Krasnoye. As pernas de fora pertencem a “Cristiano Ronaldo” e “Messi” EDUARD KORNIYENKO / REUTERS
Na baixa do Cairo, a estrela neste cibercafé é naturalmente o egípcio Mohamed Salah. Mas Messi e CR7 estão por perto KHALED DESOUKI / AFP / GETTY IMAGES
Adeptos argentinos revelam “fair play” usando máscaras do “seu” Messi e do “rival” CR7, durante o Mundial da Rússia ROBBIE JAY BARRATT / GETTY IMAGES
Neste bairro do Rio de Janeiro, “o maior” é Hulk, mas Ronaldo e Messi não são esquecidos SERGIO MORAES / REUTERS
Transformados em ardinas, na berma de uma rua de São Salvador, a capital de El Salvador JOSE CABEZAS / AFP / GETTY IMAGES
Bustos de Cristiano, Messi e Neymar, da autoria do artista cingalês Upali Dias, na residência do escultor, em Colombo LAKRUWAN WANNIARACHCHI / AFP / GETTY IMAGES
“Smartphones” com as imagens dos dois magos da bola, à venda numa loja num centro comercial de Moscovo ARTYOM GEODAKYAN / GETTY IMAGES
Uma criação da empresa de design catalã Brain & Beast, apresentada na semana da moda de Barcelona LLUIS GENE / AFP / GETTY IMAGES
Os rostos principais das seleções nacionais argentina e portuguesa PAUL ELLIS / AFP / GETTY IMAGES
Ladeados por Kemal Ataturk e Angelina Jolie, em melancias trabalhadas pelo artista turco Cook Halil Bozkurt CEM GENCO / GETTY IMAGES
Murais de CR7 e Messi pintados em edifícios na cidade russa de Kazan, que acolheu a seleção das quinas no Mundial da Rússia (2018). A ser pintado está Luka Modric YEGOR ALEYEV / GETTY IMAGES
Na retaguarda de um autocarro, por entre a confusão do trânsito da cidade de Croix-des-Bouquets, no Haiti ANDRES MARTINEZ CASARES / REUTERS
Inspirações para milhares de jovens palestinianos do campo de refugiados de Khan Yunis, na Faixa de Gaza ABED RAHIM KHATIB / GETTY IMAGES
No Complexo do Alemão, uma das mais complicadas favelas do Rio de Janeiro, a admiração por “Ronaldo” e “Messi” não cria conflitos JASPER JUINEN / GETTY IMAGES
Um pouco irreconhecíveis, entre estrelas da música e pesos-pesados da política mundial, numa montra de matrioscas, em Moscovo RYAN PIERSE / GETTY IMAGES
Figuras em destaque dentro e fora dos relvados, como nesta livraria no centro de Turim, Itália ROBBIE JAY BARRATT / GETTY IMAGES
“Na companhia” de Barack Obama, numa rua do bairro de Pelourinho, na cidade de Salvador, Brasil JORGE SILVA / REUTERS
Retratos dos dois futebolistas para venda, na berma de uma rua de Port-au-Prince, a capital do Haiti ANDRES MARTINEZ CASARES / REUTERS
Esculturas de areia, na praia de Copacabana, Brasil. Ao contrário de Neymar e Messi, que estão vestidos, Cristiano exibe os músculos SERGIO MORAES / REUTERS
No exterior do Estádio Nacional de Lima, xamãs peruanos realizam um ritual para desejar boa sorte a CR7 e Messi, nas vésperas do Mundial do Brasil, 2014 ENRIQUE CASTRO-MENDIVIL / REUTERS
Máscaras à venda na Cidade do México PEDRO PARDO / AFP / GETTY IMAGES
Quase tão populares como Vladimir Putin, no Mercado de Izmailovo, em Moscovo MATTHEW ASHTON / GETTY IMAGES
Nas bancadas de Camp Nou, o estádio do Barcelona, este jovem mostra como se resolve o dilema LLUIS GENE / AFP / GETTY IMAGES

Artigo publicado na “Tribuna Expresso”, a 8 de maio de 2019. Pode ser consultado aqui

Nas favelas, nos museus, no amor e na destruição: 30 imagens que fazem de Cristiano um ícone planetário

Cristiano Ronaldo é alguém que — um pouco por todo o mundo — alimenta sonhos de miúdos e conquista a admiração de graúdos. Retratado em murais, esculpido em estátuas, estampado em t-shirts ou pintado em telas de artistas, CR7 é um fenómeno global, venerado como um deus nos campos de refugiados rohingya, nas favelas do Rio de Janeiro, nas ruas da Índia, do Haiti ou da Palestina

Escultura de areia de CR7, na cidade chinesa de Zhoushan GETTY IMAGES
Um artista pinta o retrato do futebolista português, em frente ao Hotel de Ville, em Paris KENZO TRIBOUILLARD / AFP / GETTY IMAGES
Uma turista demonstra toda a sua paixão por Ronaldo, num centro comercial de Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos MATTHEW ASHTON / GETTY IMAGES
Uma criança nepalesa acabou de receber uma camisola autografada pelo seu ídolo OMAR HAVANA / GETTY IMAGES
Ronaldo, Messi, Robben e Pirlo “testemunham” os dotes futebolísticos de duas crianças palestinianas, no campo de refugiados de Khan Yunis, Faixa de Gaza ABED RAHIM KHATIB / GETTY IMAGES
Um jovem prepara-se para uma partida de futebol, na cidade de Goma, República Democrática do Congo JUNIOR D. KANNAH / AFP / GETTY IMAGES
No Funchal, a estátua de Cristiano faz as delícias de muitos turistas que visitam a ilha natal do futebolista RAFAEL MARCHANTE / REUTERS
Um artista de rua desenha o retrato do casal Cristiano-Georgina, na cidade russa de Sochi NELSON ALMEIDA / AFP / GETTY IMAGES
Entre o brasileiro Neymar e o uruguaio Luis Suárez, num mural da favela Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, Brasil YASUYOSHI CHIBA / AFP / GETTY IMAGES
Retratado como um czar (ao lado de Sir Alex Ferguson, que o treinou no Manchester United), na exposição “Como os Deuses”, no Museu da Academia Russa de Belas Artes, em São Petersburgo OLGA MALTSEVA / AFP / GETTY IMAGES
Uma admiração que atravessa várias gerações, numa rua estreita da cidade indiana de Calcutá SAIKAT PAUL / GETTY IMAGES
O número 7 foi estampado, o nome Cristiano foi manuscrito, nas costas de um jovem afegão, em Cabul AHMAD MASOOD / REUTERS
Desde junho de 2010 que Cristiano Ronaldo tem uma estátua de cera, no famoso museu Madame Tussauds, em Londres STEFAN WERMUTH / REUTERS
Cristiano também conquistou um lugar no Museu Madame Tussauds de Nova Deli, na Índia, inaugurado a 30 de novembro de 2017 SAJJAD HUSSAIN / AFP / GETTY IMAGES
Uma estátua em cera do futebolista é uma das atrações do Museu CR7, no Funchal OCTÁVIO PASSOS / GETTY IMAGES
Mural de Cristiano Ronaldo, na cidade russa de Kazan, que acolheu a seleção portuguesa no Mundial de 2018 BENJAMIN CREMEL / AFP / GETTY IMAGES
Na região nepalesa de Bhaktapur, uma criança olha para os destroços em que se transformou a sua casa, após um sismo OMAR HAVANA / GETTY IMAGES
Na confusão do trânsito de Croix-des-Bouquets, no Haiti, distingue-se o retrato de CR7 no vidro traseiro de uma carrinha ANDRES MARTINEZ CASARES / REUTERS
“O segredo de Cristiano”, uma obra do artista de rua italiano TvBoy, na baixa de Milão, Itália MIGUEL MEDINA / AFP / GETTY IMAGES
“Inseparável” de Messi, numa rua de Barcelona, Espanha LLUIS GENE / AFP / GETTY IMAGES
Viveiro de futebolistas, o Brasil também aprecia o talento de CR7, como esta mulher, no Morro dos Prazeres RICARDO MORAES / REUTERS
Numa praia de Mogadíscio, a capital da Somália FEISAL OMAR / REUTERS
Numa banca de matrioscas, em São Petersburgo, Rússia SERGEI KONKOV / GETTY IMAGES
No corpo de um manequim, na cidade de Turim, onde CR7 joga desde julho de 2018 MASSIMO PINCA / REUTERS
No corpo de uma criança rohingya, que espera pela distribuição de comida, no campo de refugiados de Tengkhali, na região de Cox’s Bazar, Bangladesh DAMIR SAGOLJ / REUTERS
Por baixo de Messi, ao lado de Obama, numa rua de Pelourinho, um bairro da cidade brasileira de Salvador JORGE SILVA / REUTERS
Na parede de uma casa, na cidade indiana de Calcutá RUPAK DE CHOWDHURI / REUTERS
Mural na cidade russa de Saransk FILIPPO MONTEFORTE / AFP / GETTY IMAGES
Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro nasceu a 5 de fevereiro de 1985, na cidade do Funchal, ilha da Madeira ARTUR WIDAK / GETTY IMAGES
CR7 transferiu-se esta época para a Juventus, após representar, enquanto jogador profissional, o Real Madrid (2009-2018), o Manchester United (2003-2009) e o Sporting (2001-2003) NICOLÒ CAMPO / GETTY IMAGES

Artigo publicado na “Tribuna Expresso”, a 14 de março de 2019. Pode ser consultado aqui