O exército iraquiano recuperou o controlo dos campos petrolíferos de Kirkuk. Estavam nas mãos dos curdos, que os tinham conquistado aos jiadistas do Daesh
As tropas iraquianas assumiram esta terça-feira o controlo de todos os campos de exploração de petróleo operados pela empresa estatal North Oil Company, na região de Kirkuk.
As infraestruturas, bem como toda a cidade, estavam nas mãos dos peshmergas (forças curdas iraquianas), que a tinham reconquistado aos jiadistas do autodenominado Estado Islâmico (Daesh).
Os curdos não ofereceram qualquer resistência ao avanço das tropas de Bagdade, apoiadas no terreno por milícias xiitas.
Esta terça-feira, as autoridades de Bagdade fizeram saber que a produção de petróleo naquela zona do norte do Iraque está a decorrer com normalidade e sem interrupções.
Esta ofensiva militar, ordenada pelo Governo central, foi iniciada no domingo à noite e justificada com a necessidade de garantir a integridade territorial iraquiana. No passado dia 25, um referendo na região do Curdistão pronunciou-se, esmagadoramente, pelo “sim” à secessão.
Nas últimas horas, a conta do primeiro-ministro iraquiano no Twitter tem enumerado vários telefonemas internacionais recebidos por Haider al-Abadi, em apoio da unidade iraquiana e contra o referendo curdo. O último foi do ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha.
PM Al-Abadi receives a call from the German FM who stresses support for territorial integrity of Iraq, rejection of KRG referendum
— Haider Al-Abadi حيدر العبادي (@HaiderAlAbadi) October 16, 2017
Artigo publicado no “Expresso Online”, a 17 de outubro de 2017. Pode ser consultado aqui